Matteo:
— Estou bem — respondi com uma aspereza que não pretendia, endireitando o corpo e virando-me para encará-la. Eu sabia que não a convenci.
— Você não está bem — insistiu, dando um passo hesitante em minha direção. Seu olhar examinava cada detalhe, como se procurasse sinais de que eu estivesse ferido. Ela sabia que o machucado não era físico.
— Giulia, não — avisei, minha voz mais cortante do que eu gostaria. Eu precisava que ela ficasse longe. Longe da confusão, longe de mim.
Ela ignorou meu tom e deu outro passo.
— O que está acontecendo? — perguntou suavemente, estendendo a mão para tocar meu braço.