Giulia:
Quando passamos pelas portas, um calor súbito nos envolveu. O hall de entrada era vasto, com pisos de mármore claro e tetos altos adornados por um candelabro ornamentado. As paredes estavam repletas de pinturas antigas, retratos de figuras severas que pareciam nos observar enquanto caminhávamos. Cada passo ecoava no silêncio pesado da casa, e o som dos meus saltos parecia gritar contra a quietude.
— Este lugar parece saído de um filme de terror — murmurei, quase sem pensar, puxando o casaco para mais perto de mim.
Matteo soltou um riso curto e baixo, mas sua mão na minha continuou firme.
— Não é tão ruim quanto parece. Apenas... mantenha o foco.