Giulia:
Amarrei o roupão contra o corpo, reforçando o nó, odiando a vulnerabilidade daquela situação. Minhas roupas estavam arruinadas, jogadas no chão do banheiro. A única opção era o tecido fino do roupão.
Encarei meu reflexo pela primeira vez. Quase não me reconheci. Meus cabelos loiros estavam desgrenhados, a pele pálida, com manchas escuras sob os olhos. Eu parecia vazia, um fantasma, uma versão despedaçada de quem um dia fui. Mal suportava me olhar.Respirei fundo e empurrei o cabelo para trás das orelhas antes de abrir a porta do banheiro. Para minha surpresa, eu não estava sozinha. Matteo Romano estava lá, sentado casualmente na cama, as mangas da camisa arregaçadas, revelando antebraços fortes. Ele era de uma beleza avassaladora, com ombros largos, queixo firme e definido, e barba por fazer. E aquel