pela autora
O silêncio no cativeiro era quase insuportável.
Milena estava encostada na parede fria, seu corpo tremendo de medo e exaustão.
Cada pequeno ruído parecia amplificado em seus ouvidos, e seu coração batia acelerado, com um som que parecia ensurdecedor.
O desespero estava tomando conta, mas também havia uma faísca de determinação crescendo dentro dela.
Quando os sequestradores entraram no quarto, Milena fez o possível para se manter em silêncio, seu corpo tenso com o medo de ser descoberta.
Ela havia conseguido soltar suas amarras e estava escondida, apenas esperando pelo momento certo para agir.
As palavras que ela ouviu enquanto se escondia eram de um terror imensurável.
Os sequestradores conversavam com uma frieza que gelava o sangue.
Suas vozes, distantes, eram abafadas, mas Milena conseguiu ouvir fragmentos de suas conversas enquanto se posicionava mais perto da porta.
Cada palavra era como uma lâmina afiada cortando sua esperança.
— Eu ouvi que Débora está realm