246. AS INCÓGNITAS DOS PAIS
Era desconcertante. Clío havia vivido toda a sua vida com aquelas figuras presentes em seu entorno, enquanto nós começávamos a descobrir uma conexão muito mais profunda: uma que nos unia a eles de formas insuspeitadas. Enrico se adiantou em direção à tela, e sua expressão de confusão se tornou mais sombria.
—Não é nada, amor —disse, abraçando minha esposa. —Ele era o melhor amigo dos meus pais. Clío, preciso te contar uma notícia muito importante. Acabamos de encontrar meus pais vivos em um dos laboratórios subterrâneos desta casa. Junto com esse doutor, aquela doutora e outros mais, asfixiados em uma sala.
—Oh, meu Deus, que tragédia! —exclamou e então parou. —Entendi direito? Você disse que seus pais estão vivos?
—Sim, olhe para eles —digo, apontando