Um silêncio incômodo se instalou entre nós. Tomávamos o café da manhã em silêncio. Ambos sentíamos a tensão sexual. Eu a observava enquanto tentava encontrar um assunto para conversar, sem conseguir. Seu rosto, às vezes, se enrubescía. Eu tentava não olhá-la. Mas ela estava tão linda, tão desejável. Eu podia sentir sua enorme excitação e como ela lutava para se controlar. Por minha parte, também estava em guerra. O selvagem Leo lutava para saltar sobre ela, torná-la minha, enquanto o sensato Leonard me alertava que eu não deveria fazer isso, que tinha que esperar. Mas eu estava enlouquecendo. O toque do telefone veio em nosso socorro.
Era Alan, meu Alan! Se antes eu o amava sem saber que era meu filho, agora eu o adorava. Fiquei observando-o atentamente, me reconhecendo nele. Seus olhos, sua boca, seu nariz, seu cabelo. Tudo era meu. Er