IRINA
— Deu tudo errado...
Enquanto o som da voz de Kira repercutia do outro lado da linha. A raiva crescia a cada palavra dita, pois me negava acreditar que mais uma vez os nossos planos vieram a fracassar.
— Mãe! — chama.
Concentro-me novamente na ligação.
— Maldição, tudo estava sob controle. Aquelas duas eram para ter virado cinzas, mas novamente por interferência da peste, elas acabaram saindo ilesas — vocifera furiosa.
— A minha vontade é reunir os homens que sobraram da Bratva e partir com tudo para cima desse miserável — digo possuída pela raiva que explodiu dentro de mim.
— Isso não, a guerra só começou. Pode deixar que a vingança é um prato que se come frio e eu sei muito bem esperar — ela retrucou e as palavras que foram proferidas em seguida, renovaram as minhas esperanças. — Aquelas duas não terão uma segunda chance, pois um raio não cai duas vezes no mesmo lugar.
— Essa é a minha garota — digo orgulhosa e prossigo. — O seu pai teria muito orgulho da mulher que v