Capitulo 18

LISA EVANS

Um, dois, três...

Eu me sentia desorientada, minha cabeça estava latejando devido ao impacto com o concreto. O barulho de vários tiros ecoando no espaço afetou os meus tímpanos. Os disparos continuavam e depois de estar dentro do Covil da morte, que mais parecia o próprio purgatório, até este momento não havia sentido novamente uma dor tão intensa. Meu peito estava queimando e o ar foi arrancado dos meus pulmões, que estavam em chamas. Minhas narinas estavam bloqueadas, assim como um nó gigantesco fechou minha garganta. Agoniada e sufocada, é assim que permanecia. E, tudo que vi a minha frente foi um túnel tenebroso, pois por alguns instantes devido à força do impacto em minha cabeça, meus olhos se fecharam e estes eu não conseguia abrir.

O barulho cessou e o silêncio estava a minha volta. Uma percepção de paz indescritível pairou sobre mim, perdi totalmente a noção do tempo, mas ao lembra-me da Mel, o medo e o desespero me dominaram e por mais que quisesse afastar esse
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