O relógio marcava pouco antes das sete quando o interfone tocou avisando que ele chegou. Eu já estava pronta havia alguns minutos, o vestido nude, um salto quadrado preto, não muito alto, cabelo solto caindo sobre os ombros, um batom rosinha discreto que Lisa sempre dizia que era “a minha marca registrada”. Respirei fundo, ajeitei a alça da bolsa e fui ao encontro dele.
Cumprimentei o porteiro na saída, e quando olhei para a frente, lá estava Min-ho, encostado na lateral do carro, blazer alinhado, e um sorriso que iluminava a rua.
— Eu já sabia que você era linda… — ele fez uma pausa teatral, passando os olhos de cima a baixo. — Mas assim? Você está tentando me deixar nervoso.
Senti o rubor subir às minhas bochechas, mas sorri, provocando:
— Nervoso? — deixei escapar uma risada — Você não parece o tipo de homem que se intimida fácil.
Ele deu um passo à frente e abriu a porta do carro, com um gesto quase antiquado, mas que me deixou desarmada.
— Intimido com muita coisa não… mas com vo