Era um corpo diferente ao meu lado, e isso, no momento não houve estranheza alguma, ficamos deitados, cada um em seus pensamentos, após ter descartado o preservativo, e pelo esforço, pela bebida e noite de sono em claro, apenas adormeci.
Talvez eu compreendesse Maria Clara, era preciso estar com outra mulher para entendê-la, eu já não era o mesmo, e o desejo por sexo, parecia ter diminuido com o tempo, acordei com uma tremenda dor de cabeça, levantei notando e talvez grato pela cama vazia, as memórias dos nossos ultimos momentos juntos na cama.
Me trouxe pontadas de dores mais intensas.
Engoli em seco sentado na cama, o preservativo ainda estava no chão, cheio de gozo, e pelo quarto nenhum resquício dela. — Mavi? — A chamei receoso, mas também no banheiro não a encontrei, eu lhe diria que tinha sido um erro, que aquilo não deveria ter acontecido, mas ao olhar a cama em que haviamos transado.
Era mais que o suficiente para ter cautela quanto a isso, eu sequer havia percebido que era