‘Claro, obviamente ela não vai resistir, não é?’
― Sim, eu sei. O que mais você quer me dizer? ― Anthony perguntou, passando o dedo pelo lábio da jovem.
Anne abaixou a cabeça e mordeu o dedo indicador de Anthony, com força. Ao que Anthony franziu a testa. Mas, em vez de quebrar os dentes dela com um soco, como seu primeiro impulso o obrigava a fazer, ele sorriu e perguntou:
― Você gosta de morder, hein? ―
Sim, Anne queria morder seus dedos. Ela odiava tudo aquilo e achava injusta sua situação. Por que deveria ser seu destino pagar as dívidas de sua mãe?
Para Anthony aquilo fazia sentido e ele aproveitaria aquela noite até as últimas consequências.
No dia seguinte, quando Anne acordou, já era de tarde. Seu corpo doía e ela se sentia péssima. Mas, se vestiu e arrastou o corpo fraco escada abaixo até parar no sofá do salão de entrada e olhar em volta.
Então se lembrou de um detalhe da noite anterior. Antes de ser abusada por Anthony, quando passavam pela sala, sua bols