O garçom entrou, a viu chorando e ficou sem saber o que fazer. Mas, quando Anne ouviu o barulho da porta se abrindo, levantou a cabeça e enxugou as lágrimas do rosto. Olhando para os pratos nas mãos do garçom, ficou consternada. Ela sabia que os pratos servidos não poderiam ser devolvidos e ela não tinha nem apetite, nem disposição para comer, depois daquela conversa.
Tudo o que ela queria era pagar a conta e ir embora.
― Você quer que eu embale para viagem? ― Disse o garçom, estupefato.
Mas, Anne se levantou e disse:
― Não precisa, você pode comer tudo, se quiser! ―
Ainda sob o olhar surpreso do garçom, Anne saiu da sala. Entretanto, quando foi pagar as contas, notou que Sarah já havia pagado. Então, simplesmente, se virou e saiu.
Caminhando pela avenida, Anne sentiu-se tonta. O que era real em sua vida? Pois, tudo parecia ser uma imensa trama de mentiras. Depois de pegar um taxi e voltar para casa, Anne caiu na cama, sem forças para mais nada.
O telefone tocou em