Acordei mais tarde que o normal e sentei-me na cama, ainda sonolenta, apesar de ter dormido muito bem. Sorri sem motivo aparente; sentia-me leve. Espreguicei-me e abri as cortinas do meu pequeno quarto. O sol já batia forte pela janela, iluminando o jardim verde, repleto de flores coloridas.
Desci ainda vestindo minha camisola branca, com rendas detalhadas na gola, nos punhos e nos babados da barra. Com minhas pantufas quentinhas, fui descendo os degraus da escada quando ouvi um barulho atrás de mim: Ivy se espreguiçava ao sair do quarto.
— Bom dia, donzela. — disse ela, já me provocando logo cedo.
— Bom dia, Ivy. — Respondi, revirando os olhos.
Como ela podia ser bonita até ao acordar? Seus cabelos longos e loiros estavam presos em uma trança elegante, e seus olhos verdes, cheios de mistério, reluziam mesmo sob a luz da manhã. Suas bochechas e lábios rosados davam a impressão de que estava sempre maquiada.
Ivy desceu os últimos degraus com um sorriso preguiçoso e jogou-se no sofá da