Ainda tentando recuperar a compostura depois da provocação do Sr. Choi, eu me afastei, ajeitando meu vestido como se aquilo pudesse acalmar o calor em meu rosto. Sophie, ao meu lado, ainda me observava com um brilho travesso nos olhos.
— Você está em apuros, Hanna. — Ela cantarolou baixinho, se divertindo às minhas custas.
— Não diga bobagens, Sophie. — Respondi, tentando manter a dignidade.
— Bom dia, senhoritas.
A voz grave e educada veio de trás de nós, e quando me virei, encontrei o Sr. Gustavo parado ali. Alto, de feições bem definidas e sorriso amigável, ele parecia ter acabado de sair de um daqueles livros de cavalheiros honrados e prestativos.
— Bom dia, Sr. Gustavo. — Respondi educadamente, sentindo-me ligeiramente surpresa por sua abordagem.
Gustavo sempre fora prestativo desde que entrei na empresa Choi’s, e eu lembrava do quanto sua gentileza me ajudou a me adaptar ao ambiente de trabalho. Havia algo nele — uma aura de cavalheirismo e segurança — que tornava sua presença a