NARRAÇÃO DE BRADY DAWSON...
Ao menos meu irmão não corre risco de vida.
Às vezes sinto vontade de amarrá-lo dentro da mansão, só para ele parar de arranjar problemas.
Enquanto isso, também me preocupei com Julie. Ela só queria o meu colo, não queria falar com ninguém — nem mesmo com a cozinheira, Marie, que sempre a trata com tanto carinho. Entendi o que estava acontecendo quando a senti quente. Então, juntei o útil ao agradável: aproveitei que o médico estava na mansão e pedi para examiná-la. De fato, estava doentinha, talvez pela falta de aquecedor em seu quarto em pleno inverno. Ainda bem que agi rápido.
Senti que havia feito um bom trabalho. Após a medicação, Julie pediu que eu ficasse com ela no quarto, mas logo pegou em um profundo sono. Um amor crescia em meu peito — não era apenas afeição pela pequena. Era algo mais intenso, um desejo latente de querer cuidar dela, de vê-la crescer bem e protegida.
Depois de explicar a Sara o que estava acontecendo, consegui acalmá-la e a conv