NARRAÇÃO DE SARA DAWSON...
Talvez eu carregue mais compaixão do que Brady, mas como posso julgá-lo? Ele cresceu preparado para ser assim: resignado, agir com cautela, sempre razão, jamais emoção. Mas duas coisas naquela conversa me feriram profundamente. Primeiro, quando ele gritou comigo — eu não estava gritando com ele, apenas sugeri algo que fizesse bem para as irmãs. E a segunda… proibir a amizade que fiz com Hana? Sugerir contratar outras gestantes, como se amizade verdadeira fosse comprada… Tudo porque ele e Louis não se dão bem, então eu também não deveria me dar bem com Hana?
Durante os primeiros meses de gestação, foi com ela que mais me aproximei. Rimos, trocamos ideias e receitas; jamais falamos sobre a rixa que nossos maridos carregam. Não misturamos as coisas. E ela assumiu uma vez: disse que a melhor coisa que aconteceu depois de perder a irmã foi ter me conhecido, pois o fardo, o luto, se tornaram mais leves. Ela contou como foi sua vida antes de se casar — entre pecado