NARRAÇÃO DE ELIJAH (Primeira narração do pai de Brady e Stefan)
Esse ano começou bem. Eu sentia que havia falhado como pai do Stefan — como posso não sentir? — sentia que fui um bom pai para Brady e péssimo para Stefan. A depressão destrói famílias, laços. Simplesmente destrói tudo...
Mas naquela virada de ano em especial senti que ainda havia tempo de reconstruir o que o tempo demolira: o laço com meu filho caçula.
Também consegui casar Sara e Brady sem que ninguém soubesse. Estava tudo indo bem; olhava meus filhos com admiração. Brady, finalmente feliz, realizado com a família e com aquela pequena filha carismática. E Stefan se tornando um homem de verdade, assumindo Evelyn com orgulho. Eles estavam felizes — e era isso o que importava...
Só não esperava que essa felicidade também fosse destinada a mim. Dona Marie...
Que engraçado. Eu quem entrevistei as empregadas, eu que selecionei. E quando entrevistei Dona Marie, ela olhava pouco, quase não falava, com os olhos fixos ao chão; ne