NARRAÇÃO DE BRADY DAWSON
Fiquei inquieto. Nervoso demais. Não queria me despedir depois de encontrá-las na lanchonete.
Apenas dei um “até logo” quando percebi o climão que se formou após a minha chegada.
Ao sair, meu irmão interceptou meu caminho, encarando-me.
— Desde quando você gosta de criança? E desde quando resolveu ser simpático com suas empregadas? Pelo que me lembro, você não queria ninguém por perto. — inspirei fundo, colocando as mãos nos bolsos.
— Estefan, eu já te ajudei. Paguei suas dívidas, tirei você da delegacia… quer mais alguma coisa? — perguntei, entediado.
Ele riu, coçando a cabeça.
— Vou estar mais presente na sua mansão. Não me importo se você não gostar da minha visita.
— Que seja… te vejo por aí. — murmurei, passando por ele. Vi que tentou me seguir, mas desistiu. Caminhamos em direções opostas.
Entrei no carro, mas meus olhos voltaram para a vitrine da lanchonete. Lá estava Sara, tão tensa… nervosa. O motivo real eram os olhares das duas amigas. Entre nós doi