NARRAÇÃO DE BRADY...
Doeu na minha alma, eu desabei. Mas, antes, tentei ser forte o bastante...
Meu pai, aquele que sempre se preocupou comigo, vivia dizendo que torcia pela minha felicidade e nunca ousou ser agressivo comigo. Eu estava confiante, pensei que não seria um problema. Mas o olhar dele sobre minha Sara me causou desgosto, nojo. Ele deixou claro para todos os convidados o quanto se incomodava com o meu anúncio. Olhou para o meu amor como se ela fosse um inseto.
Minha Sara, minha companheira, amiga, confidente; aquela que me arrancou da escuridão. Sua pureza e bondade me arrebataram. E ele... sentia raiva. Chorei porque senti que, para ele, era melhor que eu estivesse depressivo, com as portas da mansão fechadas, do que assumir aquele relacionamento.
E o que me afundou em lágrimas foi saber que meu irmão — aquele rebelde e playboy que tinha tudo para desprezar esse relacionamento, pois ele sim vivia de aparência e gostava do bom e do melhor — não julgou. Demonstrou seu amor