Era perfeita.
— Não é a minha culpa, talvez. Mas eu sei que você ficou muito traumatizado. Ninguém iria gostar de ter uma arma apontada para sua cabeça e ficar bem. - Respirou fundo e o encarou — E eu sei que foi o meu pai que mandou.
— Você não tem que se doer pelas coisas que seu pai faz - Avisou quando a olhou também — Você e ele não tem nada haver.
— Temos sim. Somos até parecidos. - Contou arrancando uma risada do outro.
— Tudo bem. Mas pelo menos você tem um coração, um coração como a sua mãe. - Ela assentiu — E quando você vai deixar de pegar carona com suas amigas e pedir um carro de verdade da sua mãe? - Lizzie olhou ao longe suas amigas na equipe da torcida.
Lembrava bem no dia que tentou entrar, mas a capitã parecia a repelir de todas as formas possíveis, a odiava de graça, por assim dizer. Mas suas amigas entraram e fizeram um bom trabalho.
— Eu não vou pedir um carro para minha mãe, talvez ela pague ao menos para tirar minha carteira, quem sabe - ele assentiu. — Nesse mome