A senhora tirou um envelope e entregou-o a Anna.
—Eu quero que você vá. Aqui você tem dinheiro suficiente para cobrir as despesas médicas do seu filho em outro país. Este hospital não é o único lugar onde você pode ser tratado.
Anna olhou para o envelope com desprezo.
—Eu não vou embora. Fiz a minha pesquisa e sei que este hospital é o único lugar onde o meu filho pode ser salvo. Sua doença é rara e complexa e em muitos lugares eles se recusam a operá-lo.
A senhora franziu a testa, visivelmente irritada.
—Não seja estúpido. Pegue o dinheiro e vá embora. Não me deixe com raiva e mude meu método.
Anna ergueu o queixo com determinação.
—Você não pode me comprar e sabe disso muito bem. Se você não conseguiu isso no passado, menos ainda agora. Não me sinto intimidado pelas suas ameaças. Meu filho é a única coisa que importa e farei o que for preciso para salvá-lo.
A senhora, furiosa, levantou-se e jogou o envelope na cara dele.
Instintivamente, Anna fechou os olhos, sentindo as notas solta