O pânico tomou conta de Anna quando Tatiana apertou o botão de emergência. Os médicos e enfermeiras chegaram rapidamente, empurrando Anna para fora da sala enquanto tentavam estabilizar Lucas.
-Não! Eu sou médico! —Anna gritou, lutando contra a enfermeira que a estava levando para sair. Sua voz falhou quando suas lágrimas caíram incontrolavelmente. Droga, deixe-me entrar! Eu quero saber o que está acontecendo! Se algo acontecer com meu filho, culparei todos vocês! — ele gritou, batendo na porta com os punhos, enquanto seu desespero se transformava em raiva cega.
Os minutos pareciam eternos. Anna não parou de bater na porta ou de gritar até que sua voz se tornou um sussurro rouco. Finalmente, exausta, ela desabou num banco próximo, chorando com o rosto entre as mãos. O corredor ficou em silêncio, interrompido apenas pelos soluços dolorosos de Anna, até que um cheiro familiar a fez levantar a cabeça.
Seus olhos avermelhados encontraram a figura imponente de Mikhail, aproximando-se em su