O sol já estava mais baixo quando Lia chegou ao alojamento principal, onde o agente Logan encerrava relatórios no computador. Ela entrou com passos decididos, mas não agressivos. Havia em seu olhar um misto de indignação, compaixão e propósito.
— Agente Logan. Preciso de alguns minutos, por favor.
Ele se levantou prontamente, indicando a cadeira à sua frente.
— Claro, senhora Lia. Fique à vontade.
Ela sentou-se com as mãos cruzadas sobre o colo, tentando manter o tom calmo. Mas sua voz já veio carregada de emoção:
— Eu não vim aqui como mãe da Beatriz. Vim como mulher, como cidadã, e como alguém que não vai aceitar que essas meninas passem mais um dia à mercê do sistema.
Logan franziu o cenho, atento.
— Estamos fazendo o possível, senhora. A doutora Lori e o doutor Michael estão acompanhando...
— E eu os respeito profundamente. Mas estou aqui para ser prática. Eu e o pai da Beatriz — meu ex-marido — ju