A decisão de ficar nos EUA
Beatriz permaneceu sentada na beira da cama por um longo tempo, mesmo depois que a chamada com sua mãe havia terminado. O celular repousava agora em seu colo, mas as palavras da mãe ecoavam em sua mente como um trovão distante que ainda ressoava.Dani...Isabela...Camila...Cada nome agora carregava um peso novo, mais profundo, mais humano. Era como se, de repente, as peças de um quebra-cabeça cruel finalmente tivessem se encaixado.Ela se levantou devagar, caminhando até a janela do quarto. Lá fora, a tarde dava lugar a um céu dourado, e o campo parecia respirar em silêncio, como se a terra entendesse que algo dentro dela também havia mudado. Sentia que, pela primeira vez desde que tudo começara, seu coração queria algo mais do que fugir.Queria ficar.Queria viver.Queria começar uma nova história — não para apagar o passado, mas para honrar sua própria sobrevivência.Nesse