Breno distribuía os relatórios na mesa de reuniões com um jeito profissional. Estava ajudando na reunião, com toda a postura de quem pertencia àquele lugar.
Esse momento no grupo afastava, pouco a pouco, o medo que sentiu daquele homem.
De vez em quando, recebia um olhar curioso, mas seu comportamento não deixava dúvidas: ele estava ali para trabalhar.
— Então, como podem ver, as mudanças são necessárias e urgentes. — Hugo conduzia a apresentação com concentração e foco exemplares.
Estava terrivelmente preocupado com o filho, mas, olhando para ele, ninguém diria isso.
Mais tarde, com Breno na cantina lanchando com Glória, Alexandre entrou na sala.
— Então ele apareceu na escola? — perguntou.
— E despejou aquelas coisas em cima do menino. Quando chegamos, Breno estava apavorado. Nunca senti tanto ódio daquele sujeito. — Hugo ainda se lembrava da expressão de pânico no rosto do filho.
— Eu disse que seria melhor contar. Ele deu a