Mas, Henry ainda se sentia insatisfeito e encheu os pulmões de ar, pretendendo voltar a argumentar. Percebendo isso e sem querer continuar a conversar, James mudou de assunto:
— Me dê uns trocados, vou comprar um café da manhã para Thea.
Suspirando, resignado, Henry entregou três notas para James
— Tudo bem, eu fico de olho nela. —
James saiu da clínica e encontrou uma padaria, ali mesmo, na Nine Dragons Street, onde comprou suco de laranja, café com leite e alguns sanduíches. Quando retornou, Thea já tinha acordado. Ela estava deitada na cama, olhando para o teto, com indiferença e o rosto envolto em gaze.
James foi até ela, puxando a mesinha para perto da cama e servindo o café da manhã. Quando tudo estava preparado, suavemente, chamou:
— Querida, vamos comer? —
Thea não respondeu e James pegou na mão dela.
— Acabou agora. Está tudo acabado agora. —
Thea virou-se ligeiramente para ele, soluçando baixinho. Seu corpo tremia e uma expressão de pânico surgiu em seu rosto.