De alguma forma, Diogo lê meus pensamentos enquanto dou um passo para trás, pronta para virar e correr. Antes que eu consiga me mover, ele salta em minha direção e me joga no chão, seu corpo pesado pressionando o meu.
— Não! — Ele grita, e eu sinto seu nariz tocando minha bochecha. Ele está tão perto que quase posso sentir sua respiração.
Eu tento empurrá-lo, desesperada para me livrar dele.
— Saia de cima de mim...
— Eu não vou deixar você ir! — Ele agarra minhas mãos que começam a golpeá-lo, o que resulta em marcas de arranhões em seu peito.
O cheiro de sangue me desperta do meu estado de loucura causado pelo cansaço. Começo a soluçar contra o peito dele. Ele me segura firmemente, sem me dar um centímetro de espaço para reiniciar meu ataque.
A voz de Danilo invade minha mente.
— Matilde, acabou! Onde você está?
Reasseguro a ele minha segurança.
— Eu estava perseguindo o renegado com quem Gabriel voltou. Onde você está?
— Estou na casa do Alfa... Matilde...
A voz dele provoca um terro