“Fique calma, ele não está machucando ele... ele tem o direito de conhecer o próprio filho.” Minha loba afirma calmamente, tentando me impedir de começar uma nova discussão. Entro na cozinha com um sorriso divertido no rosto.
— O que é tudo isso, mocinha? — Pergunto, já sabendo a resposta.
— Desculpa, mamãe, eu estava com fome. — Ela ri, colocando a mão sobre a boca.
Caminho até o armário, pego um copo e abro a geladeira para pegar o sumo de laranja. Despejo um pouco no copo, fingindo que não ouço os sussurros deles. Sento-me na mesa da cozinha, de frente para os dois, e coloco o copo de sumo de laranja na frente dela. Diogo mostra um lado mais suave quando fala com Ana, um lado que eu nunca tinha visto antes.
— O que vocês dois estão sussurrando? — Pergunto, curiosa sobre o que eles estavam conversando.
— Eu estava contando para o Alfa Diogo sobre a vez em que Ricardo jogou uma pedra na janela do seu escritório. — Ana responde.
Sorrio com a lembrança. Ricardo sempre negou que tivesse