Victor ficou no quarto com o filho e passou a brigar com as lágrimas teimosas que insistiam em cair toda vez em que o filho chamava pela mãe.
      Muitos dias de angústia ainda estavam por vir.
  — Você não pode estar falando sério, mãe!— eu dizia agitada.
       A dona Armênia insistia:
  — É simples Nora, você dá a guarda para o Victor Sorano, você não vai ganhar essa causa!
  — Eu nunca vou abrir mão do meu filho!— eu gritei.
  — Aqueles advogados se venderam fácil, filha!
        Eu sai totalmente do sério. Levantei da cama descompensada falando sem parar:
   — O quê? Está querendo dizer que está assistindo a minha queda sem fazer nada para me ajudar? Me entregou para o Victor? É isso?
        A minha mãe baixou ao máximo o tom de voz, para soltar uma bomba em cima de mim:
  — Ele comprou todos os advogados dessa cidade, antes mesmo de você procurar um.
       Eu engoli em seco e senti um ódio tão grande que comecei a quebrar tudo o que podia, tudo o que via na minha fren