Eu acordei no dia seguinte e veio tudo na minha mente. Eu estava perdida. Eu pensei em gritar até me cansar, mas isso eu já tinha feito.
Ana, chegou com o seu jeito carinhoso falando comigo como se fosse a minha mãe:
— Bom dia, Nora! Eu queria arrancar essa dor de você menina e colocar aqui, bem dentro do meu peito, só para não vê-la sofrendo!
Eu abri os braços e ela veio me abraçar quase chorando.
— Levanta dessa cama e acorda pra vida!— ela disse ao se afastar.
Eu suspirei desanimada e retruquei:
— Eu não sei por onde começar, Ana! Estou em frangalhos!
Ana, muito sábia, cruzou os braços e disse:
— Comece lutando para ter o seu filho de volta! Se possível, entregue tudo o que tem para isso! Mãe de verdade, não abre mão da sua cria por nada desse mundo!
— Foi como uma luz, aquelas palavras da Ana. Era isso mesmo, só me restava lutar e não baixar a cabeça.
Levantei da cama e decidi:
— Vamos Ana! Vamos procurar um bom advogado! Você vai comigo!
Ana concordou e saiu resmunga