Eu entrei em casa bufando e encontrei a minha mãe com ar de satisfeita.
— Quem são esses seguranças na porta? São homens dele, não é?— eu fui logo falando.
— Sim, são homens do seu noivo!— minha mãe respondeu tranquilamente enquanto examinava as unhas da mão.
— Estou presa em minha própria casa, é isso?— questionei irritada.
— Eles sempre estiveram aí, querida. Você é que nunca percebeu!
Eu ainda fiquei confusa na minha ingenuidade. Claro que esses homens nunca estiveram ali. Victor ligou para minha mãe e lhe deu ordens para me guardar.
Eu subi as escadas batendo os pés com força no assoalho. Ana veio correndo atrás de mim. Ela fechou a porta atrás de si e foi falando:
— Foi isso mesmo, Nora! O homem ligou aqui e avisou que estava mandando esses seguranças para evitar que você fugisse. Sua mãe mandou mensagem para o Antônio atrasar um pouco a viagem para que vocês fossem ultrapassados.
Eu consegui me lembrar que Antônio parou numa loja de conven