Mary também voltou. Parecia animada. Ela e Zilma tinham a mesma expressão de satisfação.
Depois de um tempo, Victor resolveu ir embora. Eu já bocejava. Ele me ofereceu o braço e saímos da festa.
Zilma e Mary foram num dos carros da escolta e eu fui com o Victor. Ele estava cansado também e quando eu inclinei a cabeça sobre o seu ombro, ele também se ajeitou me abraçando. Quase cochilamos, mas o trajeto era curto e logo chegamos.
Entramos sem que eu visse mais as criadas e subimos as escadas abraçados.
Victor parou na porta do meu quarto e a abriu, segurando a maçaneta. Eu parei para olhá-lo e ele descansou a cabeça na parede, me olhando sedutor.
— Está com muito sono?— ele indagou.
Eu não respondi logo e fiquei olhando para a sua boca como se lhe pedisse um beijo. Ele acariciou o meu queixo e disse olhando para os meus lábios entreabertos:
— Você me ama de verdade? Mesmo me achando tão frio como um homem de pedra?
Eu assenti