Eu nadei um pouco e voltei para dentro da casa, vestindo um roupão. Eu e Zilma paramos diante de Diana curiosas.
— Temos uma visita para o almoço! — ela avisou.
Eu assenti com a cabeça e falei impaciente, revirando os olhos:
— Já estou sabendo! A pergunta é, quem é essa essa visita? É mulher por acaso? Por que o seu patrão parece ter imã por pessoas do sexo feminino.
Diana pressionou as mãos antes de responder:
— É uma prima do patrão. Eles têm a mesma idade, falam a mesma língua e estão no escritório dando altas risadas!
Eu franzi a testa ao constatar que Diana estava enciumada.
— Quando a dona Mariela está no Brasil, ele não dá atenção para ninguém! — ela disse aborrecida.
Eu saí andando em direção ao escritório, ou biblioteca, para mim era a mesma coisa. Zilma e Diana ficaram me olhando sem acreditar.
— Não vá, senhora! — Diana disse tensa.
Eu não queria ouvir. O que essa Mariela poderia significar para o meu marido, depois de