Quando a porta se abriu, o mundo mudou de cor, eu e ele ali, o meu corpo que parecia adormecido, se acendeu novamente.
 Victor segurou o meu rosto com as duas mãos, como se suspendesse o meu corpo por inteiro. Eu não sentia o chão debaixo dos meus pés.
 Ele me beijou com paixão e sua língua invadiu a minha boca, como se quisesse através daquele caminho, explorar o resto do meu corpo.
 — Nora…que saudade!— a voz dele saía num sopro.
 As mãos ágeis de Victor deslizaram suavemente pelos meus ombros e a alça do meu vestido arrastou para o chão o tecido delicado.
 Eu suspirei com os olhos fechados quando senti o ar tomar a minha pele nua.
 Victor se agachou para tirar a última peça que cobria a minha intimidade.
 Eu arqueei o meu corpo quando senti o toque da sua língua quente me invadir com a ajuda das suas mãos que afastavam as minhas pernas.
 Ali, de pé, gemendo, eu me senti vulnerável aquele homem tão irresistível!
 A minha panturrilha encostou na cama e eu fui me apoiando nela lenta