O Homem da Minha Vida
A mulher pôs-se a falar:
— Filha, estava te esperando. Eu fico preocupada quando chega aqui uma moça do interior, ainda mais você que veio de tão longe.
Mel fechou a porta e sorriu.
— Obrigada, senhora Yang— ela disse.
A mulher lhe segurou o braço e a conduziu até o seu quarto e entrou junto.
Mel sentou na beira da sua cama e a mulher a imitou.
O olhar da senhora Yang tinha muito de mãe.
— Querida, no começo vai ser difícil. Viver longe da mãe não é fácil para ninguém!— a mulher falava pelos cotovelos.
Mel achava graça o jeito da mulher e não a interrompia. E a senhora Yang tagarelava:
— O quarto é simples, mas é aconchegante. Você vai ficar bem. O que precisar me fale. Estarei aqui para o que você precisar!
Mel agradeceu sorrindo timidamente e a mulher se retirou.
No quarto tinha uma cama de solteiro, agora forrada com uma colcha. Mel sorriu, porque ela não estava ali quando ela chegou de viagem. Não era cor-de-rosa ou florida com a que sua mãe forr