Violeta
Cerca de dois dias haviam se passado. Mamãe estava ali, sedenta por água. As suas roupas elegantes estavam rasgadas por conta da brutalidade dos agentes de Bexley. E Manu parecia ainda mais fraca. Para piorar, os sinais da gravidez estavam aparecendo em forma de enjoos. Os meus pensamentos só conseguiam me levar até meu filho e Ítalo.
Em uma chama silenciosa para que ele nos encontrasse logo. Bexley estava disposto a tudo para capturar Ítalo, e era certo que a qualquer momento ele estaria aqui. Ele viria, certo? Viria por mim? A verdade é que eu não sei se viria.
O que tínhamos? Era sempre tão carnal. Nossos corpos unidos em uma sintonia à qual apenas as nossas moléculas entendiam os compassos. Mas o que éramos além de fogo e desejo? Essa incerteza apertava o meu coração.
A casa fria, com móveis de alta qualidade, não parecia preencher o vazio e o medo que haviam se instalado desde que os nossos pés haviam pisado neste lugar.
Quando Bexley aparecia aqui, eu i