Ítalo Lombardi
— Você só pode estar brincando — a voz do meu pai ecoou pelo meu escritório. Ele estava incrédulo. Quando o chamei aqui, ele sabia que o assunto era sério, mas não esperava que fosse dessa magnitude. No entanto, eu não via as coisas da mesma forma.
— Filhos são inevitáveis quando se tem uma vida sexual ativa — disse calmamente a ele enquanto acendia o meu charuto. Ele riu sarcasticamente, coçando a barba e sacudindo a cabeça.
— O que dirá à sua noiva? Não seria melhor oferecer uma quantia para se livrar dessa garota? — Ele sugeriu. Fui direto e não dei brecha para que ele continuasse.
— Violeta fica, e o meu filho também. Com a minha futura esposa, vou me entender — afirmei. Os olhos do meu pai reprovaram a minha decisão, mas ele sabia que não me convenceria do contrário.
— Você ao menos fez o teste? — ele perguntou. Irritado com a sua insistência, respondi.
— Acha que contaria a você as minhas suspeitas?
— Não aja como se essa fosse a única opção, Ita