Mundo ficciónIniciar sesiónClara caminhou até a mesa com um esforço visível, como se cada degrau percorresse também uma memória emprestada. Ao se aproximar da cadeira, ergueu o queixo da mesma forma que Isadora fazia. O toque leve na barra da cadeira, o ajeitar automático do cabelo, o deslizar cuidadoso da mão sobre a mesa, tudo dela, tudo de Isadora.
Elena observou. Não com dureza, nem com julgamento, mas com ternura. Uma ternura que Clara não estava preparada para receber.
Giovanna viu aquilo antes de qualquer um. Endireitou-se na cadeira como quem detecta perigo.
— Mãe — ela interrompeu rápido, animada demais para ser natural — Rafael me contou sobre a proposta para expansão da fundação? Acho que vamos&hel







