Mundo ficciónIniciar sesiónO quarto cheirava a metal e ozônio. As máquinas emitiam bipes regulares, cortando o silêncio como corações artificiais tentando acompanhar o ritmo do verdadeiro — o de Auren, instável e profundo.
A respiração dele vinha irregular, e o corpo, mesmo imóvel, parecia vibrar sob a pele, como se algo maior e mais antigo estivesse preso ali dentro, esperando para despertar.Céline estava sentada ao lado da cama. O rosto cansado, as olheiras marcadas, mas os olhos firmes, atentos a cada alteração naquelas linhas luminosas que monitoravam o lycan.Riven havia deixado o quarto horas antes, recomendando repouso e observação. Disse que a regeneração de Auren estava mais lenta do que o esperado — as feridas ainda abertas, o sangue que não coagulava completamente.Ela sabia o motivo, mesmo que não o dissesse em voz alta: Fenrir estava inquieto.Havia momentos em que a luz dourada percorria as veias de Auren, e a respiração dele se tornava mais pesada, mais animal. Em






