O sol da manhã filtrava-se pelas janelas altas, tingindo de dourado o salão onde Auren se reunia com seu Beta e os Anciãos. Era um espaço amplo, com paredes de pedra antiga e o brasão do clã entalhado em madeira escura. As chamas das tochas lançavam sombras dançantes, enquanto o Alfa se mantinha de pé à cabeceira da mesa, o semblante tão firme quanto a determinação que ardia em seu peito.
Céline o acompanhava com o olhar, sentada em uma poltrona mais afastada. Mesmo sem palavras, seu apoio silencioso era um bálsamo. Auren sentia o calor dela no fundo do peito, uma lembrança viva de que, apesar das responsabilidades e das correntes do passado, ele ainda era um homem que tinha encontrado algo mais que dever: amor.— A situação está estável, Alfa — informou Arkan, seu Beta, um homem de feições austeras e voz grave. — As três fêmeas grávidas estão sendo bem cuidadas pelas curandeiras. As outras… — Ele hesitou, como se ponderasse as palavras. — Elas permanecem na al