O sol da manhã entrava pelas cortinas semiabertas, iluminando o quarto e a respiração ofegante de Céline. Os lençóis estavam amassados, denunciando o ritmo intenso que haviam mantido. Auren tinha prometido que não a deixaria levantar até ela perder o fôlego — e ele cumprira essa promessa.
Ela estava sobre o peito dele, os cabelos escuros desgrenhados, o corpo ainda trêmulo, mas satisfeito. Ele a olhava como se nada mais importasse, as mãos traçando devagar a curva da cintura dela.
— Está cansada? — ele murmurou, a voz rouca e grave.
— Exausta — Céline respondeu com um sorriso, as bochechas coradas. — Mas não quero parar…
Ele ergueu a mão, afastando uma mecha de cabelo escuro do rosto dela, o olhar quente e possessivo. Mas antes que pudesse responder, a porta se abriu com um estalo.
Hal entrou sem anunciar, a expressão séria — e congelou ao ver os dois na cama. Auren não hesitou: ergueu o lençol num gesto rápido, cobrindo Céline com cuidado e, ao mesmo tempo, lançando um olha