Quando Diego me ligou dizendo que estava chegando, eu me
preocupei por não ter falado nada com a Luna. Meu primo havia me alertado
sobre a importância de prepará-la para o encontro com a Emma, mas eu
acabei me perdendo nos braços da gostosa e não me lembrei de falar.
Eu estava pronto para comentar com ela sobre a prima estar viva,
mas eles chegaram antes. Se eu não tivesse corrido, ela teria batido a cabeça
no chão. Cheguei a tempo de amortecer a queda, a segurando em meus
braços. Meu primo e a esposa vieram ao nosso encontro.
— Dio mio, Mikhail, você não falou nada com ela antes?
— Eu ia falar, mas vocês chegaram cedo, Diego.
— Cedo? São treze horas, primo.
— Vocês dois podem parar de brigar e colocá-la no sofá? Mikhail,
tem álcool neste chalé?
— Tem tequila e uísque, serve?
Emma revirou os olhos e continuou dando ordem.
— Pe’l amor di Dio, coloque a cabeça dela no meu colo e me
traga um copo de água fria.
Corri até a cozinha e voltei com um copo de água gelada. Coloquei
um pouco de