Capítulo 72
Na manhã seguinte, Leonardo acordou cedo, mesmo com o braço latejando sob o curativo. Vestiu uma camiseta leve e calças confortáveis e saiu para uma caminhada. Não podia treinar como de costume, mas precisava respirar, sentir o corpo se mover, tentar aliviar a tensão acumulada na noite anterior. O ar fresco da manhã e o silêncio das ruas eram um alívio temporário para a confusão que ainda rondava sua mente.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, Alana fechava a última mala. Passou os olhos pelo quarto onde havia crescido, lembrando-se das tantas vezes que sonhou em ir embora… mas agora que finalmente fazia isso, o gosto era amargo.
Respirou fundo, ajeitou o cabelo e desceu até a sala de café, onde Armand já a esperava. Ele se levantou ao vê-la, mas ela manteve certa distância, sentou-se e começou a preparar seu desjejum com movimentos automáticos.
Mesmo magoada, não conseguia desprezá-lo. Por mais que sentisse raiva pela mentira, sabia que, se ele não tivesse agido como a