Capítulo 71
Armand havia deixado Caroline em casa, certificando-se de que ela estava bem após o caos daquela noite, e seguiu direto para a mansão.
Assim que entrou, afrouxou a gravata com um movimento impaciente e tirou o paletó, jogando-o displicentemente sobre o encosto de uma poltrona no hall. O cansaço pesava sobre os ombros, mas ele sabia que o verdadeiro desgaste ainda estava por vir.
Seguiu para a sala em silêncio. Parou diante do aparador, pegou a garrafa de whisky e serviu-se de um generoso copo, respirando fundo antes de levar a bebida aos lábios.
Quando se virou, congelou.
Alana estava ali, sentada no sofá, o olhar cravado nele, firme, denso, cheio de perguntas que dispensavam qualquer preâmbulo.
Armand apertou os olhos brevemente, como se buscasse força para suportar o que sabia que viria.
Girou o copo na mão, o gelo tilintando discretamente, e sentou-se na poltrona de frente para ela.
Endireitou-se, inspirando fundo e se preparando mentalmente para a conversa que, inevita