POV Zion Bellini
Ela para tão perto que sinto a respiração dela roçar na minha pele. O peito dela sobe e desce devagar, os bicos duros marcando o tecido fino. Eu fecho os olhos, tento lembrar de quem eu sou, de quem eu prometi ser. Mas tudo se apaga. Ela estica a mão, passa devagar pela minha mandíbula, os dedos frios, macios, queimando como fogo.
— Zion… — ela sussurra, tão baixo que parece um pensamento.
Eu abro os olhos. O rosto dela tá colado no meu. O cheiro do banho, o perfume leve, o calor. Eu passo a mão na cintura dela, puxo devagar, só um centímetro. Ela arqueia, a boca se abre, o ar falha.
— Não… — murmuro, mas a voz sai sufocada. — Não faz isso comigo.
— Eu não tô fazendo nada… — ela repete, os lábios quase encostando nos meus.
O pau pulsa, duro, quase rasgando a calça. Meus músculos tremem, os dedos afundam na cintura dela. Ela encosta a testa na minha, o nariz roçando no meu.
— Então me solta… — ela desafia, o sussurro carregado de veneno doce.
Eu grunho, um som baixo, a