EROS
Paramos para recuperar os nossos fôlegos.
Ela vira o seu corpo para apreciar a vista, e eu colo o meu corpo no dela beijando o seu pescoço e apoiando o meu queixo em seu ombro.
— E como faremos a partir de agora? — Ela pergunta.
— Podemos esperar apenas que eu esteja estabelecido na Itália. Na próxima semana, nossos pais já se casam e, quando eles voltarem de lua de mel, contamos o quanto estamos apaixonados. O que acha?
— Não faço ideia qual será a reação da minha mãe, mas seu pai já deixou claro que é contra.
— Meu pai só foi contra por conta do meu histórico com as mulheres — confesso. — Ele não faz ideia da importância que você tem para mim, ou com certeza, não seria contra.
— Eros...
— Hum...
— Promete ser sincero comigo independente das circunstâncias?
— Sim. Eu prometo.
— Eu também senti a sua falta, maninho! — Ela fala, virando o rosto e exibindo um sorriso largo.
— O que acha de irmos ao hotel que estou hospedado? Até pensei que poderíamos avançar o sinal por aqui, mas