CHIARA
Acordo na amanhã seguinte com as energias recarregadas. Dormi como uma pedra, estava precisando daquilo. Após trocar algumas mensagens com Elena, desço as escadas e sento para tomar café da manhã com a minha mãe. — Que horas o Theodore e os filhos virão? — pergunto. — Marquei as 19:00 horas para que possamos conversar um pouco antes do jantar. Os gregos costumam jantar entre às 21h30 e 23:00 horas, nós às 20:00 horas. Pensei em servir o jantar por volta das 21:00 horas. Seria um meio termo. — Por mim está ótimo. — falo. Como um pouco de cada coisa. Emma sempre capricha nas variedades. — Liguei para Elena agora a pouco, ela chegará um pouco mais cedo com Matteo. Quer estar aqui quando eles chegarem. — Também chegarei cedo, prometo. Agora, deixa eu subir. — falo, levantando após tomar um gole do meu café. Vou até o meu quarto e tomo um banho. Visto um biquíni, um vestido soltinho que já serve como saída de banho, um óculos escuro e estou pronta para a festa na piscina do Luca. — Mamãe, estou saindo. — falo, descendo as escadas. Dou um beijo na minha mãe e pego a chave do carro. — Juízo, peixinha! Nada de tomar bebida alcoólica e dirigir. — Não se preocupe, Dona Paola. Não vou beber, quero causar uma boa impressão para o meu padrasto e meus novos irmãos — falo, piscando um dos olhos com um sorriso travesso. — Vai com calma, mocinha! — minha mãe fala, sorrindo. — Te amo! — solto um beijo no ar. — Também te amo! [...] Chego na casa do Luca. Ele me vê e vem me cumprimentar. — Que bom que chegou! — Não sabia que estaria tão cheio. — falo, olhando em volta — Sabe como é… — ele sorri. — Você convida alguém, que convida alguém e, daqui a pouco, sua casa está cheia de penetras. — Geralmente, são os penetras que fazem a festa ficar mais divertida. — Tem razão. — responde, sorrindo. Luca me apresenta à várias pessoas. Devo confessar que ele tem amigos bem divertidos. Conheço umas garotas bem legais que são amigas dele desde os tempos da escola. Legais e bem maluquinhas para ser mais precisa. São 17:00 horas, e elas já estão bem bêbadas. Me despeço, depois de ter me divertido e dado boas gargalhadas, e vou à procura do Luca. — Chiara! — reconheço a voz da Elisa. — Não achei que te encontraria aqui. — Pois é! — forço um sorriso. — Como vai, Elisa? — Estou bem. Essas são Eleonora e Camilla — aponta para as duas garotas que estão ao seu lado. — Oi, tudo bem? — sorrio para as garotas, que acenam. — Você não morre tão cedo. — Elisa fala. — Eu ia ligar para perguntar se você topa ir para a boate do seu cunhado hoje. — Não vai dar. — forço mais uma vez um sorriso. — Já tenho planos para essa noite. — Então, será que pode tentar liberar algumas entradas para Eleonora, Camilla e eu? — Não vai rolar, Elisa. — sou direta. Ela abre a boca, parece querer falar algo, mas antes que consiga, Luca me puxa. — Eu estava mesmo te procurando — falo. — Preciso ir embora, prometi para a minha mãe que chegaria cedo. Temos um jantar essa noite. — Que pena que já vai! — Pois é! — respondo. — Minha mãe oferecerá um jantar na nossa casa para o namorado e a família dele. — Eu entendo. — responde. — Mas antes, vem aqui, quero te apresentar uns amigos que acabaram de chegar. Caminho com ele até dois rapazes bem bonitos. — Esse é o meu amigo, Apolo. — Luca aponta para o rapaz a nossa esquerda — E esse é o seu primo, Atlas. — aponto para o outro que está a nossa direita. — É um prazer conhecê-los! — falo. — Me chamo Chiara. — Giordano. — Atlas fala. — O quê? — pergunto, confusa. Não lembro de já tê-lo visto antes. — Já nos conhecemos? — Não. — ele esclarece. — Já te vi nas redes sociais. Devemos ter amigos em comum. — Ah, tá. — É estranho que nós dois sejamos amigos do Luca e nunca nos conhecemos — Apollo fala. — É a primeira vez que Chiara aceita um convite para uma das minhas festinhas. — Luca esclarece. — Não é bem assim. Tenho estudado bastante nas últimas semanas. — falo, em minha defesa. — Chiara está em duas universidades. — Luca comenta. — Caramba! Quando encontra tempo para se divertir?— Atlas pergunta. A voz e o sotaque dele me parecem familiar. — Só não consigo ter vida social em semana de prova, mas nas outras semanas, sempre dou um jeitinho nos finais de semana — respondo. Atlas me olha de um jeito estranho, me sinto constrangida. Ele se afasta para fazer uma ligação, e é a minha deixa para ir embora. — Gente, eu preciso ir. — falo. — Fica só mais um pouco!— Atlas pede. — Eu não posso. — respondo. — Tenho um compromisso inadiável. — Tudo bem. Foi um prazer te conhecer