Camélia negou estar nesse ponto ainda. Ariel e ela amavam-se loucamente, mas não conseguia evitar que o assunto começasse a preocupá-la; temia que levasse a isso ou que o marido procurasse outra mulher para satisfazer os seus desejos.
— Eu sei do que estou a falar, Lía, isso é um problema sério que têm de enfrentar — disse Nadia com seriedade. — Continuam com as terapias? — Sim, vamos os dois uma vez por mês — parou, corando —. Mas não digo nada nas sessões; tenho vergonha. — Lía, estás no caminho errado! — repreendeu-a a amiga Nadia muito preocupada.— Isso temos de resolver já. Responde-me: achas que conseguirias aguentar que ele te fizesse o que fazia antes? Refiro-me a ele ser selvagem contigo. Não te virá à cabeça o ataque do Leandro? Camélia olhou-a