O sol começava a despontar no horizonte de Chicago quando Isabella acordou sozinha na cama. A ausência do calor de Dominic a despertou com uma inquietação silenciosa. Levantou-se, vestiu um roupão de seda e seguiu o som leve vindo da sala de estar. Encontrou Dominic de pé, sem camisa, encostado no parapeito da sacada, com o celular no ouvido e um semblante tenso.
— Sim, Enzo, é isso mesmo. Precisamos de acesso aos arquivos internos da filial italiana… Não, nada oficial por enquanto. Ainda é um movimento silencioso… Obrigado, tio.
Ele desligou, passando a mão pelos cabelos. O amanhecer coloria sua pele em tons dourados, e a tensão dos ombros denunciava o peso de tudo o que vinha carregando nos últimos dias.
Isabella se aproximou, abraçando-o por trás, colando o corpo ao dele.
— Não conseguiu dormir?
— Tive pesadelos. Com Matthias. Com David. Com a empresa afundando… e com você longe de mim.
Ela ergueu o rosto e o fez olhar em seus olhos.
— Estou aqui. Por você. Por nós. Pela Moretti &