O loft estava em silêncio, exceto pelo som sutil da água correndo no banheiro. Isabella se olhava no espelho, vestida com um vestido longo de seda azul-marinho que realçava sua cintura fina e o brilho âmbar dos olhos. Dominic havia mandado a peça pela manhã com um bilhete simples: “Para a mulher mais linda desta cidade. Quero que meus pais saibam o quão sortudo eu sou.”
Ela sorriu ao lembrar disso. Em meio ao caos que ainda reverberava na imprensa, aquele jantar com os pais parecia um respiro necessário, uma celebração do que havia sobrevivido e do que estava nascendo.
Dominic apareceu na porta do quarto com uma camisa branca dobrada nos antebraços e os cabelos penteados para trás, o olhar intenso e cheio de adoração.
— Eu sabia que esse vestido seria criminosamente perfeito em você — disse, aproximando-se devagar, como se estivesse prestes a cometer um pecado delicioso.
Isabella girou levemente, mostrando o decote discreto nas costas, e riu.
— Você está me mimando.
— E vou continuar